Wednesday, 30 April 2014

Um post sobre a Morte.

Ninguém quer falar, falo eu!


Todos evitam o assunto. É sussurrado pelos cantos. Causa horror e piedade. Muitos têm medo da Morte.
Minha mãe, apesar de Kardecista e freqüentadora da Federação Espírita do Estado de São Paulo, sempre vem me contar, horrorizada, casos de mortes por assassinato, latrocínio e afins. Dá última vez, disse a ela que estava tudo certo. Ela respondeu – mas foi assassinato! Retruquei - “E Deus não autorizou esse?” Ela calou.
Vamos rever uns conceitos aqui:
1 ELE é Onipotente, Onisciente e Onipresente. Só isso bastaria para definirmos toda e qualquer religião, mas as pessoas adoram complicar.
2   “Não cai uma folha de uma árvore sem que o Criador deseje”. Então TUDO que ocorre, é por desejo e autorização DELE, certo?
3  Ao absorver o drama da televisão sobre assassinatos, guerras, raptos, etc, entramos em sintonia com essa chamada, desgraça, e saímos da sintonia do que ELE deseja. Estamos sujeitos assim a TV. EU prefiro estar sujeita ao CRIADOR!
4   Toda ação gera uma reação. Esquecemos dessa regrinha também, por isso ainda matamos e torturamos uns aos outros. Seria razoável lembrar que tudo que fazemos volta para nós. Pronto, problemo solved, como dizem os Pinguins do Madagascar!
A Morte então se torna uma passagem do corpo carnal (falível, aliás) para um não corpo. Acho difícil expressar aqui o que nos espera além da carne. A única certeza é de que não há carne, pois aqui ela fica e volta ao pó. O depois, ficará para depois.
Se ELE autoriza que nós morramos, vamos pensar por um momento: existe morte boa ou ruim? Ou morte sem dor ou dolorida? Se Ele autorizou Hitler matar todos aqueles seres humanos e nem um raio caiu do céu na cabeça do Reich, o que dizer de um pai que mata um filho hoje em dia? É a mesma morte: a da minha avó que morreu de velha no hospital, e a criancinha largada ao nascer numa calçada! Parece cruel? Para a televisão sensacionalista é o máximo! Para Deus, mais uma vida que se acaba e pronto!
Haverá conseqüências para quem largou a criancinha? Lógico que haverá – vide regra 4 acima.
Os karmas são criados por nós. Nós aprontamos uns com os outros e criamos dívidas sem fim. Deus só observa... Ele não fez nascer um paraplégico, ele nasceu limitado para aprender algo. Crianças nascem e morrem em seguida, se você dramatiza, se é preso ao materialismo, sofre sem parar dessa “injustiça”. Vide regra 1. ELE sabe o que faz. Nós é que não entendemos. A criança nasce e morre por que só bastava essa experiência de 1 hora de vida. Se você tinha planos para seu filho/a, isso é sua ideia, não a do seu filho/a.
Relendo o texto, soa muito cruel. Mas realismo é cruel. A verdade nem sempre é agradável, e ainda sim é mil vezes melhor que a mentira.
Melhor saber que a Morte chegará de qualquer maneira e teremos cumprido nossa missão e, sem apego, largamos o corpo físico, do que a mentira do Céu, do Paraíso, ou o medo do Inferno. Nenhum desses lugares existe após a Morte. Aliás, eles estão bem aqui. Nós criamos nossos Céus e Infernos bem aqui na Terra.
Fico imaginando a programação das Tvs sem dramas: e mais uma notícia – “nasceu mais um pé de Ipê na beira da Marginal Tietê hoje!  Há alguns metros desse  novo espécime, temos um Ipê Rosa com toda a florada, vejam as imagens!” E a cena mais linda do mundo – a árvore cor de rosa.
Drama vende. A população adora sentir-se parte de um jogo onde Alguém decide por eles. - Vida e Morte não estão em nossas mãos, então eu sou “coitado” e peco muito! Ah desculpinha boa! Como é fácil viver sem responsabilidades. Assumir que serei assassinada porque assassinei antes, isso é duro!
Mas a história mostra exatamente isso – muitas cenas repetidas. Desde começou a História, alguém matou alguém! Nunca ninguém parou para pensar nisso? Faz parte da nossa estupidez matarmos, até que um dia entenderemos a Regra 4 e tudo isso acaba!
Mortes por acidentes, balas perdidas, afogamentos, acidentes de carro, muitas delas, poderiam ser evitadas. E se repetem anos após ano, sem serem evitadas, no Brasil, na China e na Sibéria. Pessoas morrem de várias formas. Mas como evitá-las se eles têm que acontecer de uma maneira ou de outra? Não tem karmas de vidas passadas e chegou o dia? Comeu bem, fez exercícios, não fumou, nem bebeu, saúde perfeita? Vamos derrubar um piano aqui na hora que ele passar, porque hoje é o dia! O drama surge então – coitado, caiu-lhe um piano na cabeça! Não é o ‘como’ mas sim o ‘quando’, porque na hora certa de nascer, nascemos, e na hora certa de morrer, morremos!
Termino aqui salientando o fim da conversa com a Di, senhora minha mãe. Passaram 24 horas e ela voltou no assunto da Morte. E concluiu que quando é chegada a hora, teremos que partir, de tiro ou morte morrida!

Boa vida a todos!

Friday, 11 April 2014

Estou treinando a quantidade certa?

Como saber quanto devo treinar?
Categorizar não é o ideal quanto se refere às pessoas, entretanto para fins didáticos, vamos dividir aqui os seres humanos em dois grupos?
1.
Os que treinam seus corpos
2.
Os que não treinam seus corpos
Os que não treinam passam mais de dez horas ao dia sentados, caminham menos que 1k por dia, não flexionam seus membros, não agacham para pegar objetos no chão, fazem poucos movimentos. Está nesse grupo? A decisão de ser sedentário acarreta inúmeros problemas de saúde, fato irrefutável e comprovado pela ciência, portanto não seja teimoso em insistir que as doenças “te pegam”. As decisões que tomamos mudam o rumo da nossa vida.
Vamos nos ater aqui no primeiro grupo, aos que treinam seus corpos. Definição:
Movimentam mais de 90% dos músculos todos os dias;
Dedicam mais de 01 hora treinando os músculos diariamente;
Aceleram o coração de maneira controlada ao menos3 vezes na semana;
Desafiam-se diariamente.
Dentro desse grupo estão algumas profissões – atletas, faxineiras, pedreiros, estivadores, povos que ainda caçam, trabalhadores rurais, pescadores. E também as pessoas que treinam em academias e parques, sem ganhar seu sustento do esforço físico.
Surpreso? Muitas são as profissões que promovem o que o povo “civilizado” chama de atividade física. Treinar não é só levantar halteres na academia, ou dar sprint na pista de corrida do parque. Puxar uma rede cheia de peixes, várias vezes ao dia caracteriza-se como exercício físico.
Imaginemos o atleta- movimenta mais que 90% dos músculos todos os dias/ dedica-se a treinar os músculos/ acelera o coração de maneira controlada/ desafia-se diariamente. Esse profissional treina mais de 01 hora ao dia, às vezes, 03 horas de manhã e 03 horas à tarde. O esporte é sua profissão e ele deve ser o melhor na sua especialidade. Ele corre atrás de bater recordes. Há quem critique o exagero que se pratica nos esportes coletivos e individuais já que não se medem os “meios” para se alcançar os “fins”. Na mesma definição entram os pedreiros: suas atividade diárias entram nos quatro pontos estabelecidos aos indivíduos que treinam. Comparativamente ao atleta, ele também exagera? Claro que sim! No caso dessa profissão também existe a dependência de “performance” para garantir o emprego. Pedreiro com problemas de coluna não encontra obras a construir. Há necessidade de desempenho físico na execução das suas atividades diárias.
Podemos ir em frente falando sobre cada uma das profissões citadas. Qual é a idéia? Atividade física é qualquer atividade que você faça com seu corpo que perdure por aproximadamente uma hora ou mais ao dia, movimente muitos músculos e que tenha certa freqüência na sua vida.
Ir para a academia ajuda então? Claro que ajuda! Grande parte das profissões urbanas são apenas mentais – o indivíduo trabalha sentado, pensando em soluções para os problemas da empresa ou digitando dados sem fim num computador. Reuniões são feitas sentadas, dirigem-se carros nas visitas aos clientes, sentados, e assim segue a vida, sentados o dia inteiro!Nada de reclamar aqui
são profissões modernas, nós as inventamos, agora é adaptar-se! A academia deve fazer parte da vida 
dos trabalhadores de escritórios.
O questionamento que apresento é – quanto devemos treinar?
Vê-se muitos alunos que iniciam academia e, em alguns meses, envolvidos pela energia da turma e do marketing da empresa, começando a correr maratonas ou tornando-se triatletas.
Lesões surgirão com certeza. Lembram-se da definição de atleta? Dedica muitas horas do dia a treinar e preparar seucorpo para o esforço dos esportes. E faz isso durante anos!
Para nós, simples mortais e trabalhadores “indoor”, sugiro a auto-avaliação –
1.
Tenho ficado mais cansado que o normal?
2.
Dores surgiram nos últimos tempos?
3.
Meu humor mudou?
4.
Apresento sintomas de vício nas atividades? Amigos e familiares comentam que estou exagerando?
Observe que não há fórmula para excesso de treino. Cada pessoa vai suportar uma sobrecarga de exercício diária diferente. A observação é subjetiva e deve se feita honestamente, você e seus 
botões!
Não tema em descobrir que está exagerando nos treinos. Como não há certo ou errado em exercícios físicos, há de se experimentar muito para se achar o que é ideal para cada pessoa. Há quem se adapte bem com sequências de exercícios dignos do Cirque Du Soleil, outros, uma caminhada na avenida já basta! Permita-se descobrir o que é bom para você experimentando um pouco de tudo e inclua na sua rotina sem receio. Observe as sugestões acima e avalie sinceramente o quanto você suporta sem que atrapalhe o resto da sua vida.
Treinar é fundamental ao homem moderno.
Exagerar vai obrigá-lo a parar de treinar, pense bem.
Tem dúvidas sobre seu treino? Entre em contato comigo novo.marcia@gmail.com